segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Engraçado como a gente nem pensa na saúde


Engraçado como a gente nem pensa na saúde. Eu estava em casa, deitado, vendo televisão. Um comercial de final de ano apareceu e não ouvi desejar saúde. Desejou dinheiro, desejou paz, desejou esperança, mas não desejou saúde. Fico imaginando o dinheiro sem saúde, a esperança sem saúde, a paz sem saúde.
E vamos indo pelas ruas desejando. Talvez a vida nos coloque razões para isso. Não fosse o desejo e estaríamos sem rumo, sem poder de decisão sobre o destino. O desejo quando é saudável leva em consideração determinados valores: maturidade, por exemplo.
Uma série de coisas são precisas na vida. Preciso de tudo, quase. Olho para as montanhas e desejo sentir o vento que mesmo sem eu desejar, sopra seus aromas. Sem levar em conta o que é possível ser visto. Somos coisas com sensações.
Giramos pelo universo contando economia, política e religião. Não esquecendo o futebol.
É terra de ninguém. É meia-noite, muita saúde, sempre.
Saúde para poder viver cada momento. Feliz ou infeliz, certo ou errado, sereno ou agitado. Saúde sempre.
É bom te ver. Apareça.
Um grande abraço.

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