sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Outros dias que virão


Queimei o que foi o sacrifício das flores. Deitadas em pétalas nas costa do anjo. De asa dourada que banhei em água corrente depois de o ter perfumado com o odor das rosas vermelhas.

Queimo junto cravo, canela e mel, para o deleite dos deuses.

Folhas secas de parreira. Frutos maduros.

Tudo para sonhar outros dias que virão. Outra uva, outro doce, outra maçã.

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